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Conclave: como funciona o processo para a escolha de um novo Papa

morte do Papa Francisco evocará um dos ritos mais tradicionais da Igreja Católica Apostólica Romana: o conclave, processo de escolha de um novo sacerdote para o cargo mais importante da Igreja Católica. Tema de filme que concorre ao Oscar (Conclave, dirigido por Edward Berger), a eleição é marcada por procedimentos bem definidos, votos de sigilo e a simbólica cerimônia da fumaça.

O conclave, que tem séculos de história, mas só começou a ganhar o formato atual e a isenção de interferências externas ao longo do século XX, acontece na Capela Sistina, a portas fechadas. É da chaminé dela que saem a fumaça preta, quando ainda não houver a escolha de um novo Papa, e a branca, quando um novo Pontífice for definido.

O período de escolha, quando um Papa morre ou renuncia, é chamado de Sé Vacante. Enquanto não há um novo Papa, o Colegiado de Cardeais e o Camerlengo comandam a Igreja e as questões administrativas do Vaticano. Paralelamente, os cardeais são convocados para as reuniões pré-conclave, que definem as datas e todos os detalhes do processo. Giovanni Battista Re, atual decano do Colegiado de Cardeais, preside as reuniões.

Uma vez que o processo esteja alinhado, os cardeais se preparam para entrar em isolamento total do mundo exterior. O acesso a telefones, internet, TV, jornais e demais meios de informação não é permitido após o início do conclave. Eles se hospedam na Casa de Santa Martha, que assim como a Capela Sistina, fica trancada.

Fonte o Globo